A pedra na vesícula é uma condição que acomete cerca de 20% da população mundial. Embora não costume manifestar sintomas, quando eles surgem indicam um quadro avançado e que, na maioria das vezes, exige tratamento cirúrgico.
Você sabe como esse problema é causado? Conhece os sintomas mais característicos? Então, não deixe de ler este post. A seguir, explicaremos tudo o que há de mais importante sobre o assunto.
O que é a pedra na vesícula?
Trata-se de um problema caracterizado pela formação de cálculos no interior da vesícula biliar. Esses cálculos podem ser do tamanho de grãos de areia ou atingir até o formato de pequenas pedras. Além disso, o paciente pode apresentar um único cálculo ou dezenas.
Ainda, a vesícula biliar é um órgão em forma de pêra que se localiza no quadrante superior direito do abdômen, logo abaixo do fígado. A principal função da vesícula é armazenar a bile, uma substância produzida pelo fígado que atua no processo de digestão das gorduras dos alimentos.
Ademais, a bile só é liberada pelo organismo quando existem alimentos sendo digeridos pelo estômago. Quando este órgão está vazio, a saída da via biliar fica fechada e a bile permanece armazenada na vesícula, que é capaz de guardar até 50 ml da substância.
No entanto, com o objetivo de aumentar essa capacidade, o organismo torna a bile mais concentrada. Dessa forma, a vesícula perde água e se torna cada vez mais espessa. Porém, quando há um desequilíbrio na composição da bile, ela se solidifica, formando os cálculos.
Quais são os sintomas?
Na maioria dos casos, a presença de pedra na vesícula é assintomática e podem até ser eliminadas nas fezes sem que o paciente perceba. Porém, quando aumentam de tamanho, os cálculos se tornam maiores que o orifício de saída da vesícula.
Nessas situações, há uma interrupção na drenagem da bile. Com isso, após a digestão de alimentos pelo estômago, a vesícula se contrai para eliminar a substância, o que não ocorre em função da obstrução.
Consequentemente, há um aumento de pressão no interior da vesícula biliar, ocasionando a típica e temida dor da cólica biliar. Esse desconforto é sentido no lado direito do abdômen, na região abaixo das costelas.
Quanto mais gordura houver nos alimentos ingeridos, maior será a contração da vesícula e mais intensa será a dor. Depois que os alimentos passam pelo duodeno, a pressão diminui e a dor desaparece.
Como é o tratamento?
O tratamento do cálculo biliar só é necessário quando há desconforto e dor. Se for assintomático e descoberto através de exames de rotina, é preciso apenas manter o acompanhamento médico.
Quando o paciente apresenta cólica biliar, a melhor alternativa de tratamento é a remoção da vesícula através de cirurgia chamada de colecistectomia. Por não ser um órgão vital para o organismo, é possível levar uma vida normal após o procedimento.
Por fim, com a retirada do órgão, a bile continua sendo direcionada ao duodeno. No entanto, como não tem mais onde ser armazenada, fica gotejando no órgão. Portanto, caso sinta dor semelhante à cólica biliar, procure um médico.
Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter, e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como cirurgião geral no Rio de Janeiro!
A pedra na vesícula é uma condição que acomete cerca de 20% da população mundial. Embora não costume manifestar sintomas, quando eles surgem indicam um quadro avançado e que, na maioria das vezes, exige tratamento cirúrgico.
Você sabe como esse problema é causado? Conhece os sintomas mais característicos? Então, não deixe de ler este post. A seguir, explicaremos tudo o que há de mais importante sobre o assunto.
O que é a pedra na vesícula?
Trata-se de um problema caracterizado pela formação de cálculos no interior da vesícula biliar. Esses cálculos podem ser do tamanho de grãos de areia ou atingir até o formato de pequenas pedras. Além disso, o paciente pode apresentar um único cálculo ou dezenas.
Ainda, a vesícula biliar é um órgão em forma de pêra que se localiza no quadrante superior direito do abdômen, logo abaixo do fígado. A principal função da vesícula é armazenar a bile, uma substância produzida pelo fígado que atua no processo de digestão das gorduras dos alimentos.
Ademais, a bile só é liberada pelo organismo quando existem alimentos sendo digeridos pelo estômago. Quando este órgão está vazio, a saída da via biliar fica fechada e a bile permanece armazenada na vesícula, que é capaz de guardar até 50 ml da substância.
No entanto, com o objetivo de aumentar essa capacidade, o organismo torna a bile mais concentrada. Dessa forma, a vesícula perde água e se torna cada vez mais espessa. Porém, quando há um desequilíbrio na composição da bile, ela se solidifica, formando os cálculos.
Quais são os sintomas?
Na maioria dos casos, a presença de pedra na vesícula é assintomática e podem até ser eliminadas nas fezes sem que o paciente perceba. Porém, quando aumentam de tamanho, os cálculos se tornam maiores que o orifício de saída da vesícula.
Nessas situações, há uma interrupção na drenagem da bile. Com isso, após a digestão de alimentos pelo estômago, a vesícula se contrai para eliminar a substância, o que não ocorre em função da obstrução.
Consequentemente, há um aumento de pressão no interior da vesícula biliar, ocasionando a típica e temida dor da cólica biliar. Esse desconforto é sentido no lado direito do abdômen, na região abaixo das costelas.
Quanto mais gordura houver nos alimentos ingeridos, maior será a contração da vesícula e mais intensa será a dor. Depois que os alimentos passam pelo duodeno, a pressão diminui e a dor desaparece.
Como é o tratamento?
O tratamento do cálculo biliar só é necessário quando há desconforto e dor. Se for assintomático e descoberto através de exames de rotina, é preciso apenas manter o acompanhamento médico.
Quando o paciente apresenta cólica biliar, a melhor alternativa de tratamento é a remoção da vesícula através de cirurgia chamada de colecistectomia. Por não ser um órgão vital para o organismo, é possível levar uma vida normal após o procedimento.
Por fim, com a retirada do órgão, a bile continua sendo direcionada ao duodeno. No entanto, como não tem mais onde ser armazenada, fica gotejando no órgão. Portanto, caso sinta dor semelhante à cólica biliar, procure um médico.
Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter, e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como cirurgião geral no Rio de Janeiro!