pólipos intestinais

Pólipos intestinais: causas e tratamentos

Os pólipos intestinais têm sido um problema de saúde cada vez mais diagnosticado nos consultórios médicos. Eles são pequenas verrugas, que podem aparecer em todo o intestino grosso ou no reto, região que liga o intestino grosso ao ânus.

Os tipos mais comuns de pólipos são os adenomas e os pólipos hiperplásicos. Os adenomas, dependendo do tipo, podem ser malignos. 

O maior perigo com relação a esta patologia é que ela não apresenta sintomas aparentes. O problema não causa dor, não provoca o estufamento na barriga e nem diarreia. Logo, quando eles surgem é porque o problema já se desenvolveu, podendo se transformar em um adenocarcinoma, ou seja, câncer no intestino.

Por isso, é recomendado que, a partir dos 45 anos, tanto mulheres quanto homens submetam-se a um exame chamado videocolonoscopia. Este tipo de procedimento pode garantir que um pequeno pólipo não se transforme em um problema maior.

No artigo de hoje, vamos falar sobre as causas e tratamentos para este problema intestinal. Não deixe de acompanhar!

Como surgem os pólipos intestinais?

Os pólipos intestinais surgem a partir de uma mutação anormal das células da parede do intestino grosso e do reto. Eles são resultado de alterações cromossômicas, que provocam uma modificação no comportamento celular.

Essa condição do nosso organismo pode surgir em qualquer estágio da vida, sendo mais frequente após os 45 anos. No entanto, também pode ser hereditário, o que aumenta a importância de incluir no diagnóstico uma pesquisa do histórico familiar do paciente.

O maior problema da presença de pólipos no intestino é a possibilidade de evolução dessas estruturas para um adenocarcinoma, ou seja, em um tipo de câncer que acomete o cólon e o reto. Por isso, quanto antes for o diagnóstico, maiores as chances de se evitar um processo carcinogênico.

Para detectar a presença dessas pequenas verrugas no intestino, são realizados exames endoscópicos e radiológicos. No entanto, nem sempre um exame negativo quer dizer que não haja a presença de pólipos. Muitas vezes, é necessário que o paciente seja submetido a mais de um tipo de procedimento, para que se exclua a possibilidade da presença do problema.

Quais são os tratamentos?

O tratamento para este tipo de problema consiste na retirada de todos os pólipos encontrados no exame endoscópico. Este procedimento faz-se necessário para que se descarte definitivamente a possibilidade do pólipo apresentar alguma alteração futura, transformando em um carcinoma.

Infelizmente, após o procedimento de retirada do pólipo, ele pode voltar. Isso acontece porque o organismo tem uma predisposição genética para o aparecimento do problema. Por isso, quem já teve este tipo de patologia deve se submeter regularmente a exames que detectem a reincidência dos pólipos intestinais.

Não deixe de conversar com o seu médico, se este for o seu caso, já que, para esta condição médica, a prevenção é o melhor tratamento.

Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter, e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como cirurgião geral no Rio de Janeiro!

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