Ao longo das últimas décadas, uma série de estudos comprovaram que a obesidade é um fator de risco para o surgimento de outras condições, que além de diminuir significativamente a qualidade de vida da pessoa, ainda aumenta as chances de morte.
Além das patologias associadas à obesidade, é importante lembrar que esse quadro pode fazer com que várias condições já existentes piorem.
Nos próximos parágrafos, você vai conhecer algumas das principais doenças que surgem/pioram com a obesidade. Acompanhe!
Colesterol
Nas membranas celulares, o colesterol tem um importante papel. A maior parte é produzida pelo próprio organismo, enquanto que a outra entra no corpo via alimentação. A questão, é que um percentual significativo de pessoas obesas se alimentam mal e não realizam atividades físicas o suficiente.
Como resultado, o nível de colesterol ruim aumenta, podendo levar ao entupimento de artérias e veias, deixando a pessoa mais vulnerável aos infartos e derrames.
Hipertensão
De acordo com OMS, a obesidade é tida como fator de risco para hipertensão. Além disso, os registros de quadros de hipertensão em indivíduos obesos é mais que o dobro em relação as pessoas com peso dentro do normal.
Hipertrofia ventricular
O coração é um órgão composto de músculos. A hipertrofia muscular ocorre quando a musculatura desse órgão aumenta, o que pode levar a pessoa a ter uma parada cardíaca repentina.
E, claro, esse problema é uma das grandes complicações para pessoas obesas, uma vez que o coração delas precisa trabalhar mais do que deveria para dar conta de bombear sangue para todo o corpo.
É preciso investigar as causas da hipertrofia ventricular e, se for verificado que a obesidade é um dos problemas, a saída é começar a trabalhar na perda de peso e dietas para amenizar a condição.
Diabetes
Sempre que falamos sobre diabetes é preciso considerar que a genética tem um papel muito importante, mas na sequência vem a obesidade com a grande causadora da diabetes tipo II.
O funcionamento das células que trabalham na transformação da glicose em energia, especialmente pelo acúmulo de tecido adiposo na região abdominal, acaba sendo prejudicado.
Como consequência, o organismo pode desenvolver uma condição conhecida como resistência à insulina. Com o aumento da glicose temos o caminho perfeito para desenvolvimento da diabetes tipo II.
Fígado gordo
A esteatose também uma doença associada à obesidade. Trata-se de uma doença hepática gordurosa não alcoólica, ou seja, surge sem ser causada pelo consumo exagerado de bebidas alcoólicas.
Não há medicamentos eficazes para o tratamento da esteatose e, ao menos 20% dos indivíduos com a condição, terminam desenvolvendo cirrose hepática.
Além das doenças citadas, há várias outras que estão ligadas à obesidade: asma, doenças respiratórias, apneia do sono e cancro, por exemplo.
Por fim, é importante destacar que a obesidade é tratável, mas é necessário que haja um acompanhamento especializado. Muitas vezes, dietas restritivas e remédios que são consumidos sem orientação acabam não resolvendo a questão do peso extra, como ainda podem contribuir para o surgimento de mais doenças.
Quando o acompanhamento é feito com o profissional, a pessoa tem a oportunidade de ter um planejamento desenvolvido exclusivamente para ela. Como seu perfil e sua genética são consideradas, os resultados tendem a ser mais rápidos e eficientes.
Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter, e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como cirurgião geral no Rio de Janeiro!