A tireoide é uma das glândulas mais importantes para o bom funcionamento do metabolismo corporal de forma regular e equilibrada.
Então, ela está localizada na parte anterior do pescoço, logo abaixo do pomo-de-adão, ela é responsável pela produção dos hormônios T3 (triiodotironina) e T4 (tiroxina), que ajudam nas funções de outros órgãos como o cérebro, rins e coração.
A inflamações nessa glândula não é incomum, e pode reduzir a sua capacidade de funcionamento e também acelerar, causando hipotireoidismo ou hipertireoidismo. Logo, nos dois casos, o ultrassom é o exame de imagem que pode ajudar na detecção e diagnóstico dessas anomalias.
Esse tipo de ultrassom cervical é indicado para diagnosticar nódulos (benignos ou malignos), avaliar linfonodos (gânglios) e glândulas salivares.
Entretanto, ganho ou perda exagerada de peso, cansaço, ressecamento da pele, aumento das taxas de colesterol e variação do ciclo menstrual são alguns dos sintomas comuns para a pessoa que apresenta disfunções na produção dos hormônios da tireoide.
Como funciona o ultrassom da tireoide
Esse tipo de ultrassom, assim como as outras ultrassonografias, não exige nenhum tipo de preparo, é simples e indolor.
Logo, para a sua realização, o paciente se deita na maca e a pessoa responsável pelo procedimento perpassa o transdutor pela garganta com o auxílio de um gel.
Esse aparelho emite ondas sonoras de alta frequência que, quando em contato com os órgãos, geram imagens bidimensionais em tempo real. Ademais, também não há efeitos colaterais depois da realização do exame.
Indicações do exame
A ultrassonografia da tireoide é feita, normalmente, quando há uma desenvolvimento anormal da glândula. Logo, é indicada a pacientes que porventura já tenham histórico de variação ou algum tipo de doença hormonal como hipo e hipertireoidismo, casos de câncer de tireoide na família ou ainda que possuam nódulos visíveis e tangíveis, detectados no exame de toque.
Alguns profissionais alertam que o exame não deve ser feito em todos os casos, pelo fato de mais da metade da população apresenta ou irá apresentar nódulos benignos na glândula em algum tempo da vida. Contudo, não significa que seja, cancerígenos, o que pode causar ansiedade e confusão nos pacientes.
É também necessário considerar a idade e o sexo do paciente no momento da avaliação, pois as doenças originadas a partir do mau funcionamento da glândula são mais frequentes em mulheres acima de 40 anos. Por esse motivo, a indicação é que esse público procure manter o controle com um endocrinologista regularmente.
O que o ultrassom da tireoide pode detectar?
O ultrassom é capaz de detectar várias anomalias. Veja algumas delas:
Hipertireoidismo ou hipotireoidismo
São doenças causadas por alterações na produção de hormônios pela glândula tireoide. Logo, no hipertireoidismo, há um aumento na produção dos hormônios T3 e T4, podendo causar perda de peso, ansiedade, insônia e taquicardia.
Entretanto, o hipotireoidismo é o contrário, diminuição na produção dos hormônios, que proporcionam aumento de peso, fraqueza, cansaço e até impotência sexual.
Entretanto, as causas podem ser congênitas, inflamatórias, autoimunes ou até mesmo efeitos colaterais do tratamento de outras patologias.
Doença de graves
A doença de graves é um tipo de hipertireoidismo que é causado por condições autoimunes. Além dos sintomas já citados, o paciente pode também apresentar olhos elevados e formação de placas avermelhadas e endurecidas sob a pele.
Bócio
O bócio é definido pelo aumento perceptível do tamanho da tireoide. Por isso, as causas podem ser diversas, desde a formação de nódulos na tireoide a inflamações. Também, são comuns sintomas como sensação de aperto na garganta e dificuldade para engolir e respirar.
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