Já ouviu falar em tireoidite de Hashimoto? Como o próprio nome sugere, essa condição tem íntima relação com a glândula tireoide.
Mais comum em pessoas de meia idade, principalmente do sexo feminino, a tireoidite de Hashimoto deve ser tratada, para evitar consequências como disfunções mentais e cardíacas.
Para saber mais e entender suas causas e sintomas, continue lendo o artigo para se informar.
O que é tireoidite de Hashimoto?
Trata-se de uma doença autoimune que atinge as células da tireoide, gerando a inflamação dessa glândula. O resultado mais imediato da tireoidite de Hashimoto é, primeiramente, o hipertireoidismo temporário, seguido por hipotireoidismo.
As causas exatas da tireoidite de Hashimoto são desconhecidas, mas tudo indica que o problema é provocado por alterações genéticas, uma vez que tal doença costuma atingir mais de uma pessoa da mesma família. Alguns estudos também revelam que essa doença autoimune pode ter relação com infecção por vírus ou bactérias.
Exposição à radiação e histórico familiar de hipertireoidismo, hipotireoidismo, artrite reumatóide, vitiligo e lúpus eritematoso sistêmico elevam os riscos para o desenvolvimento da doença de Hashimoto.
Quais os sintomas da doença?
A tireoidite de Hashimoto pode gerar diversos sintomas, como fadiga extrema, queda capilar, unhas quebradiças e alterações na memória. É comum que a doença comece a se manifestar com o aumento indolor da tireoide e sensação de bola no pescoço.
Outros sinais físicos da doença são o aumento do peso, pele pálida e fria, prisão de ventre, intolerância a baixas temperaturas, inchaço no rosto, ressecamento cutâneo, fraqueza muscular, depressão, além de dor muscular e/ou articular.
Como é feito o diagnóstico?
Por apresentar sintomas parecidos com os sinais de hipotireoidismo, em muitos casos as duas condições são confundidas. Para um diagnóstico preciso, o médico deve solicitar exames de sangue que medem os níveis de T3, T4 e TSH, e pesquisam os anticorpos antitireoidianos (anti-TPO).
Como tratar?
Havendo suspeita de problema na tireoide, o indivíduo deve consultar um médico especializado. O tratamento deve começar o quanto antes, a fim de regular o funcionamento da glândula e minimizar os riscos de complicações.
Geralmente, o protocolo inclui o uso de medicação corticoide e reposição hormonal. Mudanças na dieta também podem contribuir para o restabelecimento da saúde da glândula. É importante um cardápio rico em zinco, iodo e selênio.
Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como cirurgião geral no Rio de Janeiro!