cólica biliar

Cólica biliar: o que significa esse sintoma?

A cólica biliar é o sintoma mais característico dos pacientes que apresentam pedras na vesícula (colelitíase). Essas pedras, também chamadas de cálculos biliares, surgem em decorrência de diversos fatores, muitas vezes decorrentes da hipersaturação dos sais biliares. Cáculos de vesícula são mais frequentes em pessoas que possuem as seguintes condições: consumo excessivo de alimentos gordurosos, obesidade, sobrepeso, diabetes, hipertensão, tabagismo e sedentarismo, entre outros fatores.

De forma geral, trata-se de um quadro de cólica abdominal recorrente. Portanto, quando o indivíduo encontra-se com esse problema, é comum que apresente sintomas como náusea, vômitos e tontura devido à forte dor. Quando essa “crise” surge, é fundamental buscar pelo auxílio de um médico para que o tratamento seja feito da maneira mais rápida possível.

Para diagnosticar os agentes causadores da cólica biliar, é comum que o médico peça exames que permitam verificar a condição da vesícula biliar, órgão que apresenta formato semelhante à uma pêra e é responsável por armazenar a bile produzida pelo fígado, que, por sua vez, tem a função de auxiliar o processo de digestão das gorduras que ocorre no intestino.

Os sintomas da cólica biliar

É comum que alguns pacientes não sintam, ou não se deem conta, da presença de pedras na vesícula biliar. Porém, quando há a presença de cólica, é comum que o indivíduo sinta dores intensas na região do abdômen, e que podem se espalhar pelo tórax e pelas costelas, além de apresentar inchaços na região da barriga, náuseas, vômitos e tontura – sendo esses 3 últimos provocados pela intensa dor durante o momento de crise.

É comum que essas cólicas intensas surjam após alguma refeição. Outros sintomas, como sensação de náusea (que é sentida após a ingestão de alimentos gordurosos), e febre (um indicativo de que pode haver inflamação na vesícula biliar), também são frequentes em pacientes com cálculo biliar.

As causas

Entre os principais agentes associados ao problema estão o consumo excessivo de alimentos gordurosos, o baixo consumo de fibra, o sedentarismo, a obesidade e o sobrepeso, a diabetes, a hipertensão, o tabagismo, a predisposição genética e também a presença de altos níveis do hormônio estrogênio – além do uso contínuo e prolongado de pílulas anticoncepcionais.

Tratando o problema

Quando o paciente apresenta cólicas intensas, é essencial que ele busque por auxílio médico, como dito anteriormente neste artigo. De forma geral, o tratamento consiste na cirurgia de retirada da vesícula biliar (colecistectomia), que permite que o indivíduo acometido de colelitíase volte a ter qualidade de vida.

Atualmente, o método mais moderno e menos invasivo para a colecistectomia é a técnica videolaparoscópica, que corrige de forma definitiva o problema.

Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como cirurgião geral no Rio de Janeiro!

 

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