O Ministério da Saúde brasileiro, em recente pesquisa, apontou que cerca de 13% das crianças brasileiras são portadoras de obesidade. Essa estatística mostra a necessidade de estar atento aos hábitos alimentares na infância e na adolescência.
Porém, para evitar que se tornem adulto obesos, existem tratamentos que podem ser realizados nesta fase da vida. Ficou interessado? Então, continue a leitura deste post.
Quando uma criança ou adolescente recebe o diagnóstico de obesidade?
A obesidade infantil e na adolescência é um problema grave de saúde pública, pois pode provocar o surgimento de inúmeros problemas de saúde, tais como, diabetes, doenças cardiovasculares, renais, gastrointestinais e má formação corporal.
Ainda hoje, a principal forma de confirmar o diagnóstico da obesidade é pelo Índice de Massa Corpórea (IMC), que pode ser obtido pela divisão entre peso corporal pela altura ao quadrado, sendo a mesma metodologia tanto para adultos quanto para crianças e adolescentes.
Outra forma de avaliar a presença da obesidade é verificar se o peso está, no mínimo, 15% acima do peso de referência para a idade do indivíduo. Geralmente, os pais não percebem a presença da doença nos filhos. Por isso, a importância do acompanhamento de um médico.
O que pode causar a obesidade na infância e na adolescência?
Nesta fase, é muito comum que o excesso de peso ocorra com facilidade, pois está relacionado aos hábitos alimentares errados, influência genética, estilo de vida sedentário, problemas de convivência familiar, entre outros.
Nem sempre, a causa da doença está na ingestão de grandes quantidades de comida, mas sim na qualidade, no valor calórico dos alimentos que consome, como, por exemplo, sanduíches, batatas fritas, carnes vermelhas, doces e bebidas açucaradas.
Ademais, a obesidade pode ser causada pela falta de atividade físicas, ansiedade, depressão, falta de sono e problemas hormonais.
Como é o tratamento para crianças e adolescentes?
Embora não exista um tratamento considerado padrão, o manejo clínico para a obesidade em crianças e adolescentes é baseado no controle de ganho de peso, aconselhamento profissional, análise dos hábitos alimentares da família e acompanhamento médico.
Geralmente, o foco do tratamento não está em promover o emagrecimento do paciente, mas sim em evitar que continue a engordar. Com o crescimento, o desenvolvimento do corpo e da altura, ele tende a perder grande parte do peso adquirido.
Ainda, o controle da obesidade infanto-juvenil passa pela prevenção. Por isso, algumas medidas que precisam ser adotadas em casa são:
- manutenção do aleitamento materno até o sexto mês de vida da criança;
- reeducação alimentar da família;
- prática de atividades físicas, como futebol, vôlei, atletismo, basquete, natação, etc.;
- reduzir o tempo de exposição às telas dos dispositivos eletrônicos;
- promover condições para um sono tranquilo e adequado à idade;
- respeitar o horário das refeições;
- beber, pelo menos, dois litros de água por dia.
Dessa forma, é possível obter bons resultados e tratar a obesidade em crianças e adolescentes. Porém, cabe mencionar que o acompanhamento de um profissional é de extrema importância.
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