O pâncreas tem a missão de produzir enzimas (função exócrina) e hormônios (função endócrina), localiza-se na região do abdômen, atrás do intestino, e mede 15 centímetros. É uma das glândulas mais importantes para o funcionamento correto do organismo. Quando essa minimáquina não trabalha de maneira adequada, os sintomas logo aparecem e o corpo começa a pedir socorro.
Se a parte exócrina não está funcionando direito, a pessoa pode relatar diarreia, fezes com oleosidade e que boiam na água, dor forte na barriga que irradia para as costas, náusea, vômito e sensação de estômago cheio.
Já os sinais indicativos de desordens endócrinas são bem conhecidos. Com a missão de controlar a glicose no sangue, o órgão libera duas substâncias famosas, a insulina e o glucagon. O problema é quando esses dois hormônios começam a circular de forma irregular, em abundância ou em níveis baixos ou inexistentes. E é esse mau funcionamento que causa uma das doenças mais sérias que conhecemos, o diabetes.
No tipo 1 da patologia (a pessoa já nasce com predisposição genética a desenvolvê-lo), o pâncreas deixa de produzir insulina, o que obriga o paciente a injetá-la todos os dias no corpo a fim de retirar o açúcar da corrente sanguínea. Já no tipo 2, o organismo perde a capacidade de responder aos efeitos do hormônio, principalmente devido a quadros sérios de obesidade.
No primeiro caso, os principais indícios são: vontade frequente de urinar, fome e sede excessivas, emagrecimento, fraqueza, fadiga, mudanças de humor, náusea e vômito. No segundo, o sujeito também pode desenvolver infecções frequentes, feridas que demoram a cicatrizar, alteração visual, formigamento nos pés e furúnculos.