pâncreas

Sintomas de doenças no pâncreas

O pâncreas tem a missão de produzir enzimas (função exócrina) e hormônios (função endócrina), localiza-se na região do abdômen, atrás do intestino, e mede 15 centímetros. É uma das glândulas mais importantes para o funcionamento correto do organismo. Quando essa minimáquina não trabalha de maneira adequada, os sintomas logo aparecem e o corpo começa a pedir socorro. Se a parte exócrina não está funcionando direito, a pessoa pode relatar diarreia, fezes com oleosidade e que boiam na água, dor forte na barriga que irradia para as costas, náusea, vômito e sensação de estômago cheio. Já os sinais indicativos de desordens endócrinas são bem conhecidos. Com a missão de controlar a glicose no sangue, o órgão libera duas substâncias famosas, a insulina e o glucagon. O problema é quando esses dois hormônios começam a circular de forma irregular, em abundância ou em níveis baixos ou inexistentes. E é esse mau funcionamento que causa uma das doenças mais sérias que conhecemos, o diabetes. No tipo 1 da patologia (a pessoa já nasce com predisposição genética a desenvolvê-lo), o pâncreas deixa de produzir insulina, o que obriga o paciente a injetá-la todos os dias no corpo a fim de retirar o açúcar da corrente sanguínea. Já no tipo 2, o organismo perde a capacidade de responder aos efeitos do hormônio, principalmente devido a quadros sérios de obesidade. No primeiro caso, os principais indícios são: vontade frequente de urinar, fome e sede excessivas, emagrecimento, fraqueza, fadiga, mudanças de humor, náusea e vômito. No segundo, o sujeito também pode desenvolver infecções frequentes, feridas que demoram a cicatrizar, alteração visual, formigamento nos pés e furúnculos.

Pancreatite e câncer

Pancreatite é a inflamação do pâncreas e pode ser aguda (repentina, geralmente, desaparece dentro de poucos dias, uma vez que o tratamento começa) ou crônica (não se acaba). Os dois principais fatores de risco para a doença são a presença de cálculos biliares e o alcoolismo. É importante ter atenção aos seus sintomas: dor abdominal, náusea, vômito, febre, perda de peso injustificada e fezes gordurosas e fétidas. O diagnóstico é muito importante, principalmente porque outras condições, como obstrução intestinal, apendicite, úlcera péptica e diverticulite, apresentam sintomas semelhantes. E mais: esses sinais também são os mesmos do câncer. O problema é que, quando o diagnóstico chega, o quadro costuma estar avançado.

Vá com calma

Se o pâncreas pudesse dizer algo a muitos de nós, ele certamente diria: “Vá com calma porque, se continuar nesse ritmo, eu não vou dar conta”. Tudo bem que o corpo humano é uma máquina, o problema é que até ele tem limite. Com a alimentação da população cada vez mais baseada em carboidratos pesados e itens ultraprocessados, os níveis de sedentarismo altos e as estatísticas de mortes evitáveis espantosas, é natural que o órgão não consiga acompanhar o ritmo e comece a falhar. Já pensou sobre isso? Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter, e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como cirurgião geral no Rio de Janeiro!

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